Palavra-chave: Etnomusicologia; Mapeamento; Marco.
Keywords: Ethnomusicology; mapping; Marco
Prelúdio
O projeto Ouvir e Ver o Marco da Légua está vinculado aos projetos de extensão Arte em Toda Parte: temas transversais como colaboradores sociais e de pesquisa Práticas Musicais do Pará, do Grupo de Pesquisa Música e Identidade na Amazônia – GPMIA[1] e Grupo de Estudos Musicais do Pará, todos cadastrados no Laboratório de Etnomusicologia da Universidade Federal do Pará[2]. O projeto Ouvir e Ver o Marco da Légua está ligado á linha de pesquisa Experimentação Poética[3], que tem como objetivo propor experiências artísticas em linguagem interartes, e foi precedido pelos projetos 21 – Experimentação Poética e Eco do Sentido. Apesar de pertencer a um grupo de pesquisas em música, a abertura para a interação entre as linguagens permite a inserção da linguagem fotográfica e/ou visual. A equipe integrante deste subprojeto não é composta por fotógrafos profissionais e sim por moradores do bairro.
O projeto Ouvir e Ver o Marco da Légua teve como objetivos: realizar etnográfica imagético-sonora da 25 de Setembro (atualmente denominada Rômulo Maiorana) do trecho entre o início da Feira da 25 até a Travessa Perebebuí; refletir sobre as afetividades e costumes presentes na relação dos moradores com a rua; fomentar o acesso a mostras artísticas de coletivos de moradores do bairro do Marco; dar visibilidade às questões de preservação das árvores da rua 25 de setembro; ampliar o movimento artístico no bairro do Marco.
A Avenida 25 de Setembro, atualmente denominada Rômulo Maiorana, desperta a atenção pelo seu caráter residencial e pelas trocas constantes entre habitantes, comerciantes e transeuntes. Tais trocas se dão a partir de diversas formas: em serviços, em conversas em frente de casa, em fofocas e, infelizmente, em notícias ruins de assaltos, furtos e insegurança.
As trilhas sombreadas sob as árvores, o bosque ao final da rua, os diversos pontos de venda de comida paraense e tapioquinhas e a feira da 25 constituem aspectos notáveis e vetores potentes de sociabilidade nesta região do bairro do Marco.
A mostra fotográfica “25 viva” pretendeu apresentar aspectos dessa sociabilidade, focalizando os lugares e vetores de trocas e afetos da rua e reflexões sobre a importância da 25 na sociabilidade dos moradores e no bem viver do bairro e da cidade como um todo, uma vez que as árvores oferecem benefícios coletivos a todos os habitantes de Belém.
Foi realizada uma expedição fotográfica e sonora, captando lugares de afeto, sons ambientes das ruas e narrativas das pessoas, numa narrativa imagético-sonora da 25 de setembro.
Pretende-se dar seguimento a outras ações dentro do sub-projeto Ouvir e Ver o Marco do Légua envolvendo experimentos artísticos nas linguagens fotografia, música, contos e poesias.
Paisagem Sonora
Por volta da década de 60, R. Murray Schafer iniciou um projeto que tinha como proposta analisar o ambiente acústico como um todo e criar um mapa sonoro (inicialmente no Canadá). O Nome do projeto é World Soundscape Project . A palavra soundscape foi uma ideia que Schafer teve de fazer um neologismo com a palavra Landscape (paisagem). Segundo Schafer (1991), Paisagem sonora ou Soundscape, é qualquer porção do ambiente que possui som, seja real ou construção abstrata, da natureza ou produzido pelo homem (1991, p.xx).
No decorrer do desenvolvimento do projeto de Schafer, houve uma preocupação com as transformações que estavam acontecendo nos ambientes acústicos, devido ao processo de industrialização por meio do surgimento de sons contínuos de maquinários e outros sons que não são encontrados na natureza.
No Brasil, muitas pesquisas foram feitas com a mesma preocupação em relação ao ambiente acústico: O Mundo que Se Ouve: Uma Análise da Paisagem sonora Dos Shopping Centers (CASTORINO, 2012), Música Dos Espaços: Paisagem Sonora Do Nordeste No Movimento Armorial (VENTURA, 2007), Paisagem Sonora do Espaço Migrante (FELICISSIMO, 2010), Paisagem Sonora: Uma Proposta de Análise( TOFFOLO, 2003), entre outros.
No projeto Ouvir e Ver o Marco da Légua, conforme o mapeamento é feito, dados são coletados levando em consideração a possível relação com o comportamento humano, no caso é levado em consideração a realidade do bairro em questão: áreas de convívio, comércios, preservação de áreas arborizadas, pontos de produção artística, etc.
A prática musical como um processo de significado social, capaz de gerar estruturas que vão além de seus aspectos meramente sonoros, embora estes também tenham um papel importante na sua constituição é de extrema importância neste contexto. A execução, com seus diferentes elementos (participantes, interpretações, comunicação corporal, elementos acústicos, texto e significados diversos) seria uma maneira de viver experiências no grupo. (CHADA, 2007, p.5)
Durante o mapeamento sonoro no bairro do Marco foram observadas práticas musicais em igrejas, casas de cultura de matriz afro, bares, pontos de ensino musical, entre outras atividades artísticas onde o comportamento humano interfere na produção sonora local. Os registros feitos do espaço urbano, sendo por meio de gravador de som ou pela fotografia, teve o intuito de trazer uma reflexão sobre este espaço e suas relações sociais.
Memórias do Bairro Marco da Légua
O bairro do Marco tem seu quadrante inspirado nas batalhas da Guerra do Paraguai e os nomes de suas ruas homenageiam as personagens desse episódio, conforme relata o historiador Aldrin Moura de Figueiredo:
As travessas desse bairro evocam, mais do que personagens, batalhas, vitórias brasileiras. São elas, a Chaco, a Humaitá, a Vileta, a Timbó, a Itororó, a Angustura, a Lomas Valentinas e, é claro, a Curuzu, onde está o estádio do Paysandú, por isso mesmo apelidado de Papão da Curuzu. Tudo em memória da guerra, tudo em lembrança das vitórias (FIGUEIREDO, 2010, p.140).
As principais avenidas foram batizadas com nomes de personalidades da guerra:
[....] Almirante Barroso (1804-1882), vitorioso na batalha do Riachuelo em 1864; do Duque de Caxias (1803-1869), antes Luis Alves de Lima e Silva, então barão de Caxias, vencedor da batalha de Tuiuti, em 1866; e do Visconde de Inhaúma (1808-1869), antes barão Joaquim José Inácio de Barros, igualmente herói na Guerra do Paraguai, onde tomou parte como chefe da esquadra em operações (FIGUEIREDO, 2010, p.140).
As travessas e avenidas do bairro do Marco apresentam elementos do passado, como casarões e tabernas antigos, e casas com frontal no estilo modernista popular denominado “Raio que o Parta” (LOUREIRO, 2012), convivendo num processo de verticalização rápida destes espaços residenciais marcadamente horizontais. Outra marcação que deve ser frisada é o redimensionamento das avenidas do bairro em vias largas para fruição de veículos motorizados. A única avenida que resiste a este processo é a 25 de setembro, rebatizada de Rômulo Maiorana, mas que ainda sofreu algumas intervenções ao longo de seus canteiros sinuosos e prenhes de verde. Caminhando pela avenida é possível observar processos de ocupação dos canteiros em diversas frentes: em alguns trechos há a presença de lava-jatos, flanelinhas e os canteiros servem especialmente como estacionamento; em outros trechos há plantas e manutenção do verde e limpeza do mato do chão pelos próprios moradores e, ocasionalmente, pela prefeitura; contudo, há trechos em que há intermitente despejo de lixo por carroceiros e por moradores da avenida. Em cada quarteirão há barraquinhas de lanches ou comidas típicas, quadras poliesportivas já em processo de degradação e pracinhas de crianças e de esportes. Silveira e Rocha, em seu estudo sobre a percepção das transformações ocorridas no bairro Batista Campos a partir das narrativas de uma família de residentes, aponta que as paisagens são “[. . .] vividas e praticadas por pessoas diversas, enquanto lugares onde habitués e figuras em trânsito convivem, revelando a dinâmica das práticas sociais e das transformações no mundo urbano contemporâneo [. . . ]” (SILVEIRA, ROCHA, 2010, p.172).
O projeto Ouvir e Ver o Marco da Légua teve como primeira etapa uma expedição imagético-sonora na Avenida 25 de setembro, ocasião na qual foi possível vislumbrar diversas facetas da interação entre os sujeitos e o espaço urbano. Neste contexto, os canteiros centrais e a amplitude do verde das árvores foram temas emergentes, pontuando tanto a intimidade e relacionamento de moradores e transeuntes com o verde, quanto a rejeição e abandono dos mesmos e de órgãos públicos, criando um habitus de desleixo em relação aos canteiros. Patrick Pardini, em seu projeto “Arborescência” buscou enxergar o verde e as árvores como “sujeitos urbanos” e sujeitos na paisagem amazônica, na floresta ou nas cidades, onde se vê o rastro dos seres humanos (PARDINI, 2012, p.591).
Vivências de uma expedição.
A expedição imagético-sonora teve início às 6:30 do dia 29 de dezembro de 2015, acompanhados por um morador antigo e boêmio do Marco da Légua, o senhor L.B. A caminhada teve início a partir do começo da Feira da 25 de setembro, onde foram captadas diversas imagens dos locais, frutas, víveres, sacas e demais repertórios do local. A feira oferecia suas atividades matutinas e as barracas estavam abrindo lentamente, ainda não totalmente abastecidas de suas mercadorias. Ainda assim, havia um espetáculo de cores, cheiros e sabores para vivenciar. Caminhando ao longo da feira, alguns vendedores pediam para serem fotografados. Foi feita a opção por fotografar apenas lugares e objetos, a não ser que houvesse solicitação dos próprios sujeitos para fotografá-los. Vozes, sons de carro, pios de galináceos, cantos de passarinhos, pregões, bregas antigos e MPB tocados nas rádios constituíam a heterofonia da feira neste horário. Todos estes sons foram captados e gravados, às vezes separadamente e às vezes misturados. A expedição caminhou até a Travessa Perebebuí, na altura do Bosque Rodrigues Alves.
Caminhando ao longo da 25 de setembro a equipe parou em todos os canteiros e foram fotografadas as particularidades de cada um. Os canteiros se apresentam de forma não uniforme, pois em cada quadra o conjunto de moradores arranja (ou não) o espaço conforme seu estilo de vida. Muitos dos canteiros apresentam árvores altas e frondosas e, embaixo, jardins e terrenos limpos para convívio e lazer dos moradores. Diversas placas solicitando que não sejam jogados lixo ou pedindo colaboração na manutenção do espaço podem ser encontradas ao longo da avenida e dos canteiros. Porém, é muito comum encontrar amontoados de lixos nos muros de estabelecimentos comerciais e nos próprios canteiros, a despeito dos esforços dos moradores. Alguns espaços são utilizados invariavelmente como depósito de lixo, a exemplo da murada que acompanha o trecho entre Timbó e Estrella. Nestes espaços, carroceiros depositam lixos oriundos de obras de construção civil, lixos de estabelecimentos comerciais, tralhas e mobiliários caseiros e até sacas de caroços de açaí. Outros canteiros são utilizados como estacionamentos, e outros, ainda, como locais para lava jato de automóveis. Apesar do lixo, dos lava à jato e dos estacionamentos, o verde, a sombra e o acolhimento dos canteiros são característicos da avenida 25 de setembro.
Ao longo da caminhada foi possível conversar com uma feirante e um morador da Avenida 25 de setembro que, por sinal, era o responsável pelo arranjo do canteiro da quadra onde vive. Seus relatos apontam para a convivialidade, a relação entre os moradores, feirantes e o espaço, e a importância deste espaço para a memória afetiva e para o bem viver dos moradores.
Espaço afetivo
Durante a caminhada, também foram colhidos depoimentos de moradores, trabalhadores e frequentadores da Avenida 25 de setembro. Nesses materiais ficou clara a importância afetiva daquele espaço para as diversas formas de sociabilidades existentes.
É tópico presente nos depoimentos a crítica à falta de manutenção pública da Avenida, que conta majoritariamente com o zelo dos moradores para a organização física e higienização. Para alguns dos entrevistados, o abandono é estratégico na execução de projetos que almejam alterar completamente a estrutura da avenida, pois o acúmulo de lixo e o aumento no número de furtos e assaltos se tornariam justificativas para modificações radicais.
Também é criticada a falta de receptividade a participação dos moradores e trabalhadores na esfera de decisão governamental, que exclui a importância das experiências e vivências diárias para a elaboração de políticas públicas. A.C., morador do entorno da Avenida há 45 anos, conta que a maior parte das modificações que presenciou na Avenida 25 de setembro priorizaram a visibilidade eleitoreira e não o benefício da comunidade, e que apesar da avenida contar com uma associação de moradores, eles nunca foram procurados.
A perspectiva da retirada do “corredor verde”, em um possível projeto de alargamento da via, causa preocupação principalmente pelo consequente aumento de temperatura. As sombras e temperaturas mais amenas, decorrentes da presença de arvores frondosas, são os principais atrativos para aqueles que desenvolveram uma rotina de prática de esportes e exercícios físicos ligados a Avenida.
Sons da 25 de Setembro
A expedição Imagético-sonora teve início de manhã bem cedo tendo como ponto de partida o princípio da Feira da 25. Àquela altura, quase não havia barulho de carros e, em seu lugar, vários bregas tocavam nas rádios das barraquinhas, em outras os programas de televisão tinham lugar, além da mistura de conversas, assovios, arrastar de caixas, móveis, barulhos de comida no fogão, ovo fritando, e os primeiros raios de sol já apreciam entremeando os cobogós das barracas e pairando na fronte dos transeuntes sentados nos altos banco a tomar café da manhã.
Caminhando a cada setor da feira a variedade de sons se modificava, os pregões se direcionavam a outros produtos e, misturavam-se ali, sons de pintinhos e galinhas presos, latidos de cachorros que vagavam pelas barracas, tudo ao ostinato dos bregas nas rádios. O alto falante das esquinas ofereciam as músicas das manhãs entremeadas com notícias e rezas católicas.
Saindo da feira, outros sons tem lugar. Já tem início o feroz atravessar de carros que competem com as falas dos transeuntes, o som do alto-faltante e o canto dos passarinhos que revoam pelas copas das árvores dos canteiros centrais. A partir de então, até o final da expedição, o canto dos passarinhos será o ostinato da paisagem sonora desta avenida, ora ofuscado pelos sons dos carros, ora demarcado por um silencio inesperado.
Para Rocha, Verdana e Barroso, em seu estudo sobre as sonoridades do mundo contemporâneo:
O estudo das sonoridades urbanas, para além de seus conteúdos objetivamente normatizados e ordenados, podem nos auxiliar na compreensão da cultura subjetiva moderna que acompanha a transformação da vida social nas grandes metrópoles e as descontinuidades das práticas cotidianas e das sociabilidades, entendidas aqui como arranjos e re-arranjos constantes nas maneiras de viver na cidade, e onde a dimensão de um sentido do trágico no que concerne a paisagem sonora está presente em nossas preocupações etnográficas (ROCHA, VEDANA, BARROSO, 2012, p.3).
Como moradores do bairro, a equipe já sabia quais sons estariam transitando no horário da caminhada. A audição crítica desses sons e o questionamento de sua relação com os afazeres, dinâmica do ambiente e ação humana faz parte desse processo. O etnomusicólogo Steven Feld cunhou a terminologia “antropologia do som”, com o objetivo de distinguir o som enquanto categoria de análise etnomusicológica, em sua relação com o contexto sócio-cultural das sociedades humanas, não necessariamente atrelada ao conceito de música (FELD, 2015). Steven Feld estabeleceu a categoria soundwalking (passeios sonoros) como uma forma de escuta, não necessariamente de caminhar físico, mas como um processo etnográfico e de reconhecimento de um dado ambiente através de sua escuta, ao qual ele também identifica como “acustemologia” (FELD, 2015). Thomas Turino propõe as categorias high fidelity music e studio audio art como vieses possíveis para as gravações sonoras feitas em campo, sendo a primeira voltada para a captação da performance em sua mais alta fidelidade e a segunda pelo engenho e manipulação do documento sonoro em estúdio a partir de uma idealização sonora particular (TURINO, 2008). A experiência do projeto Ouvir e Ver o Marco da Légua agrega o aspecto criativo a esse processo de reconhecimento acústico e imagético do bairro, o qual dá origem à criação musical de Marcos Cohen em processo de desenvolvimento.
Mapeamento cultural do bairro do Marco
A partir da proposta do projeto em conhecer o bairro e, com isso, dar visibilidade aos espaços de convivialidade e às produções culturais destes espaços, foi realizado um mapeamento de pontos de produção cultural visíveis ao longo das avenidas e travessas do bairro, levando em conta que trata-se de um recorte e que não tem a intenção de esgotar o reconhecimento da totalidade dos pontos culturais. Foram percorridos os trechos entre as Avenidas Marquês de Herval e Passagem José Leal Martins e as travessas das Mercês a Perebebuí. Assim, foi constituído um mapa de localização destes pontos de produção cultural com um total de 92 pontos mapeados e 12 casas no estilo modernista “Raio que o Parta”. As categorias analíticas emergiram a partir dos dados obtidos:
1 |
Instituições religiosas (Igrejas católicas, igrejas evangélicas, centros espíritas e centros de tradição de povos de matriz africana) |
45 |
2 |
Pontos de ensino de música |
4 |
3 |
Fotografia artística e comercial |
7 |
4 |
Espaços de lazer - praças, clubes |
11 |
5 |
TVs e rádios |
5 |
6 |
Universidades |
2 |
7 |
Teatro |
1 |
8 |
Blocos carnavalescos, banda Parafolclórica e banda Sinfônica |
7 |
9 |
Pontos de ensino de dança |
1 |
10 |
Sala de concerto e estúdio de música |
1 |
11 |
Estúdio de tatuagem |
1 |
12 |
Casas no estilo modernista “Raio que o Parta” |
12 |
13 |
Casarões antigos |
4 |
14 |
Bares |
3 |
Abaixo está tabela com todos os pontos culturais descritos, à exceção das moradias no estio
“Raio que o Parta” que optamos por não fornecer os endereços:
1 |
Igreja |
Tv. Das Mercês entre 25 de setembro e Almirante Barroso |
2 |
Clube do Remo |
Av. Almirante Barroso esquina com a Tv. Antonio Baena |
3 |
Koncaso (Estúdio Fotográfico) |
Av. 25 de Setembro entre Antonio Baena e Curuzú |
4 |
Professor de Música Daniel Santana |
Av. 25 de Setembro |
5 |
Centro Espírita |
Av. 25 de Setembro esquina com a Tv do Chaco |
6 |
Bar Apoena |
Av. Duque de Caxias esquina com Antonio Baena |
7 |
Centro Místico |
Av. Duque de Caxias entre Tv. Do Chaco e Tv Humaitá |
8 |
Igreja Assembleia de Deus |
Tv. Humaitá entre 25 de Setembro e Duque de Caxias |
9. |
COMMIEPLL |
Tv. Do Chaco entre Almirante Barroso e 25 de Setembro |
10. |
Amazon Produções – foto e filmagem |
Tv. Do Chaco entre Almirante Barroso e 25 de Setembro |
11. |
TV Cultura |
TV do Chaco entre Almirante Barroso e 25 de Setembro |
12. |
Igreja Metodista Wesleyana |
TV Humaitá entre Almirante e 25 de Setembro |
13. |
Takita Digital Fotografia |
Tv. Vileta entre Almirante Barroso e 25 de Setembro |
14. |
Igreja Graça e Paz |
Tv. Vileta entre Almirante e 25 de setembro |
15. |
Amaral Estúdio (Fotografia) |
Tv. Vileta entre Almirante Barroso e 25 de Setembro |
16. |
CAJU |
Av. Almirante Barroso entre Tv. Humaitá e Tv. Vileta |
17. |
Escola de Adoradores |
Av. Almirante Barroso entre Tvs. Humaitá e Vileta |
18. |
Edinaldo Fotografia |
Tv. Timbó entre Almirante Barroso e 25 de Setembro |
19. |
Igreja Profética Sião |
Tv. Mauriti entre Av. Almirante Barroso e 25 de Setembro |
20. |
Igreja de Cristo |
Tv. Mauriti entre Almirante Barroso e 25 de Setembro |
21. |
Igreja Assembleia de Deus |
Tv. Barão do Triunfo entre Almirante Barroso e 25 de Setembro |
22. |
Igreja de Santa Cruz |
Av. Almirante Barroso entre Tvs. Barão do Triunfo e Angustura |
23. |
Igreja Adventista do 7º dia Japonesa/Centro Nipônico Adventista |
Tv. Angustura entre Almirante Barroso e 25 de Setembro |
24. |
Bosque Rodrigues Alves |
Tv. Lomas Valentina entre Almirante Barroso e 25 de Setembro |
25. |
Instituição Religiosa Perfect Liberty |
Tv. Lomas Valentina entre Almirante Barroso e 25 de Setembro |
26. |
Pracinha |
Av. 25 de Setembro entre TV. Do Chaco e Humaitá |
27. |
Barraquinha |
Av. 25 de setembro entre TV. Do Chaco e Humaitá |
28. |
Black Inn Tatoo Studio |
Av. 25 de Setembro entre TV. Humaitá e Vileta |
29. |
Bar do Carvalho (Bloco de Carnaval) |
Av. 25 de Setembro entre Tv. Humaitá e Vileta |
30. |
Bloco Ressaca do Carnaval (Beleza Folia Entroo/Brincoo – Brigoo/Dançoo) |
Tv. Vileta entre 25 de Setembro e Duque de Caxias |
31. |
Seminário Teológico Assembleia de Deus em Belém/Rádio Boas Novas |
Tv. Vileta entre 25 de Setembro e Duque de Caxias |
32. |
Igreja Cristã Maranata |
Tv. Timbó entre 25 de Setembro e Duque de Caxias |
33. |
Quadra esportiva |
Av. 25 de Setembro entre Tv. Timbó e Estrela |
34. |
Taberna em estilo antigo |
Esquina da 25 de Setembro com a Tv. Estrella |
35. |
Galerie Fotografia |
Tv. Estrella entre Avs. 25 de Setembro e Duque de Caxias |
36. |
Rede TV! |
Tv. Estrella entre Avs. 25 de Setembro e Duque de Caxias |
37. |
Igreja do Evangelho Quadrangular |
Av. 25 de Setembro entre Tvs. Barão do Triunfo e Mauriti |
38. |
Quadra esportiva |
Av. 25 de Setembro entre Barão do Triunfo e Angustura |
39. |
Taberna em estilo antigo |
Esquina da av. 25 de Setembro com TV. Barão do Triunfo |
40. |
Casa em estilo antigo ao lado da taberna |
Tv. Barão do Triunfo entre 25 de Setembro e Duque de Caxias |
41. |
Igreja do Evangelho Quadrangular |
Tv. Lomas Valentina entre 25 de Setembro e Duque de Caxias |
42. |
Igreja Presbiteriana |
Tv. Enéas Pinheiro entre 25 de Setembro e Duque de Caxias |
43. |
Bloco Carnavalesco Nós na Folia |
Tv. Enéas Pinheiro entre 25 de Setembro e Duque de Caxias |
44. |
Nansu Nangetu Mansubandu Keke Neta |
Tv. Pirajá entre 25 de Setembro e Duque de Caxias |
45. |
Colégio Jarbas Passarinho – Grupo Parafolclórico Tambatajá |
Av. 25 de Setembro entre TVs. Pirajá e Perebebuí |
46. |
Espaço Saúde e Lazer – quadra de esportes |
Av. 25 de Setembro entre TVs. Pirajá e Perebebuí |
47. |
UEPA |
Tv. Perebebuí entre 25 de Setembro e Almirante Barroso |
48. |
TV Liberal |
Tv. Perebebuí entre 25 de Setembro e Almirante Barroso |
49. |
Igreja Batista da Perebebuí |
Tv. Perebebuí entre 25 de Setembro e Almirante Barroso |
50. |
Compasso Firme – áudio em alta definição/Anima – estúdio e sala de concertos |
Av. 25 de Setembro, 1532, AP.602, entre Tvs. Barão do Triunfo e Mauriti |
51. |
JR Cruz Fotografia |
Tv. Humaitá entre Almirante Barroso e 1º de Dezembro |
52. |
Igreja Batista Sião |
Tv. Humaitá entre Almirante Barroso e 1º de Dezembro |
53. |
Casa em estilo antigo |
Tv. Humaitá entre Almirante Barroso e 1º de Dezembro |
54. |
ADESEF |
1º de Dezembro entre TVs. Vileta e Timbó |
55. |
Igreja Evangélica Assembleia de Deus – Vidas Restauradas |
Av. 1º de Dezembro entre TVs. Vileta e Timbó |
56. |
Igreja Batista de Restauração |
Tvs. Barão do Triunfo entre Almirante Barroso e 1º de Dezembro |
57. |
Igreja Adventista do 7º dia |
Tv. Barão do Triunfo entre Almirante Barroso e 1º de Dezembro |
58. |
Banda Sinfônica da Escola Lauro Sodré |
Tv. Barão do Triunfo entre Almirante Barroso e 1º de Dezembro |
59. |
Federação Estadual de Teatro/Cia. De Teatro Luzes |
Av. 1º de Dezembro entre TVs. Angustura e Lomas Valentina |
60. |
Escola de Música - MUSICART |
Av. 1º de Dezembro entre TVs. Angustura e Lomas Valentina |
61. |
Comunidade Cristã de Belém |
Tv. Lomas Valentina entre 1º de Dezembro e Almirante Barroso |
62. |
Sindicato dos Radialistas do Pará |
Tv. Do Chaco entre Duque de Caxias e Visconde de Inhaúma |
63. |
Centro Espírita Estrada de Damasco |
Tv. Do Chaco entre Av. Duque de Caxias e Visconde de Inhaúma |
64. |
Igreja Batista Memorial da Pedreira |
Tv. Do Chaco entre Av. Duque de Caxias e Visconde de Inhaúma |
65. |
Igreja Assembleia Portas Abertas |
Tv. Humaitá entre Av. Duque de Caxias e Visconde de Inhaúma |
66. |
Igreja Adventista da Promessa |
Tv. Vileta esquina com a Duque de Caxias |
67. |
Igreja Assembleia de Deus – Templo da Vileta |
Tv. Vileta entre Duque de Caxias e Visconde de Inhaúma |
68. |
Bloco do Sindicato |
Tv. Timbó entre Duque de Caxias e Visconde de Inhaúma |
69. |
Bloco Humildes na Folia |
Av. Visconde de Inhaúma esquina com Tv. Timbó |
70. |
Igreja Evangélica Quadrangular |
Tv. Estrella entre Duque de Caxias e Visconde de Inhaúma |
71. |
Igreja Evangélica Quadrangular |
Tv. Mauriti entre Duque de Caxias e Visconde de Inhaúma |
72. |
Ballet Jaqueline Mendes |
Tv. Lomas Valentina entre Avs. Duque de Caxias e Visconde de Inhaúma |
73. |
Pará Clube |
Tv. Lomas Valnetina entre Duque de Caxias e Visconde de Inhaúma |
74. |
CASSAZUM |
Av. Duque de Caxias entre Enéas Pinheiro e Pirajá |
75. |
IEAD |
Av. 1 de dezembro entre curuzu e chaco |
76. |
Escola de Música Nova Aliança |
Av. 1 de dezembro entre curuzu e chaco |
77. |
Igreja Evangélica Deus é Amor |
Pass. José Leal Matins entre Humaitá e Chaco |
78. |
1º de Dezembro F.C. fundado em 1930 |
Pass. José Leal Matins entre Humaitá e Vileta |
79. |
Igreja Evangélia Assembleia de Deus Congregação 1º de Dezembro |
Pass. José Leal Martins entre Humaitá e Vileta |
80. |
Monte da Crença de Deus |
Pass. José leal Martins entre Timbó e Estrela |
81. |
Igreja Evangélica Quadrangular |
Trav. Estrela entre 1º de dezembro e Pass. José Leal Martins |
82. |
Igreja Evangélica Assembleia de Deus |
Tv. Estrela entre Pass. José leal Martins e 1º de Dezembro |
83. |
Igreja Metodista Wesleyana |
Mauriti entre 1º de dezembro e pass. José leal Martins |
84. |
Igreja Evangélica Assembleia de Deus |
Mauriti entre 1º de Dezembro e Pass. José Leal Martins |
85. |
Igreja Testemunhas de Jeová |
Mauriti entre 1º de Dezembro e pass. José leal Martins |
86. |
Igreja da Restauração Mundial |
Mauriti entre 1º de Dezembro e pass. José leal Martins |
87. |
Igreja Evangélica Deus é Amor |
Mauriti entre 1º de Dezembro e pass. José Leal Martins |
88. |
Comunidade Cristã Crescendo em Graça |
Barão entre 1º de dezembro e pass. José Leal Martins |
89. |
Casa de Samba e Bar – SAMBAR/ Associação Carnavalesca Nova Mangueira |
Barão entre 1º de dezembro e pass. José Leal Martins |
90. |
Igreja Batista do Marco |
Enéas Pinheiro entre 1º de dezembro e pass. José Leal Martins |
91. |
UEPA |
Enéas Pinheiro entre 1º de dezembro e pass. José Leal Martins |
92. |
Igreja de Deus em Cristo Plenitude da Vida |
Enéas Pinheiro entre 1º de dezembro e pass. José Leal Martins |
Abaixo, segue o gráfico geral das categorias dos pontos de produção cultural no bairro do Marco e das categorias mais relevantes:
Optou-se por produzir apenas os gráficos destas categorias de forma separada, pois demonstravam uma maior expressividade quantitativa.
A fotografia/arte e a ocupação do espaço público: Varal fotográfico Ação 25 Viva!
No dia 05 de janeiro de 2016 foi realizado varal fotográfico nas árvores que compõem a esquina das ruas Curuzú e Avenida 25 de setembro, que ladeiam o estabelecimento comercial denominado Bar do Mineiro. Esta ação teve como objetivo uma intervenção artística num espaço habitualmente utilizado como passagem de pedestres, portanto, um local de fácil acesso aos mesmos. Tal mostra fotográfica apresentou olhares sobre a convivialidade ao longo da avenida 25 de setembro. As imagens captadas na Expedição Imagético-Sonora constituíram-se em 14 fotografias organizadas em torno dos seguintes temas: Feira da 25; Lixo urbano; árvores da 25; vivência do espaço da 25.O impacto da ação nos vizinhos da redondeza do bar foi imediato. As pessoas aproximavam-se e iniciavam conversas sobre o lixo, sobre o abandono do espaço e a importância das árvores dos canteiros da avenida. Transeuntes que se dirigiam ou retornavam da feira da 25 comentavam as fotografias relacionadas com as barraquinhas da feira, o preço estampado em uma das imagens e comentavam do ineditismo daquela intervenção artística.
No livro “O navegante da luz” a artista Marisa Mokarzel delineia a trajetória do fotógrafo Miguel Chikaoka na produção fotográfica e sua relação com a sociedade, ocupação do espaço público e diálogo com os sujeitos que compõem esse espaço. Diversos projetos artísticos tem atuado na ocupação do espaço público na cidade e Belém do Pará, em especial no que tange à produção fotográfica e à atividade da Associação Fotoativa[1]. Projetos como Circular Campina-Cidade Velha e o Roteiro Turístico da Cidade Velha, ambos operantes naqueles bairros da capital, são exemplos de inovações e estratégias de ocupação artísticas e vivências na cidade. O bairro do Marco não conta com projetos institucionalizados dessa natureza, contudo, é rico em manifestações espontâneas de caráter religioso, blocos de carnaval, e possui enorme diversidade de espaços de lazer. A mostra fotográfica Ação 25 Viva! significou um pontapé inicial na movimentação artística do bairro.
Além da Ação 25 Viva! foi realizada uma Mostra Fotográfica no II Encontro Regional Norte da Associação Brasileira de Etnomusicologia e II Colóquio Amazônico de Etnomusicologia, ocorrido nos dias 22 a 24 de junho de 2016 nas dependências do Programa de Pós-Graduação em Artes da UFPA. Esta mostra fotográfica contou com imagens do projeto Ouvir e Ver o Marco da Légua e com imagens do projeto Práticas Musicais do Pará, coordenado pela professora Sonia Chada. Ao todo foram expostas imagens dos bairros do Jurunas, Marco, Pedreira, Cidade Velha, Cremação, Guamá, Nazaré e Fátima.
Processo criativo musical
A proposta de criação de um foto-vídeo com trilha sonora a partir dos sons originários do espaço está conectada com a perspectiva de pensar o produto artístico como fonte de conhecimento, numa narrativa audiovisual. Assim, o diálogo interartes cumpre um papel importante na medida em que oportuniza a percepção da prática musical como um evento artisticamente plural, bem como corrobora para uma compreensão do papel das outras linguagens artísticas na performance musical.
Por outro lado, a opção pela gravação e livre tradução dos sons do bairro do Marco em uma trilha sonora original se liga ao caráter artístico-interpretativo em relação à paisagem sonora, numa transmutação da realidade em interpretação individual. Nesse projeto, a criação musical não teve como intenção a descrição dos espaços pesquisados e, sim, de expressão individual através das diferentes linguagens (música e fotografia).
As narrativas dos moradores coletadas ao longo da pesquisa também compuseram o espectro da paisagem sonora do bairro.
Foto-vídeo Ouvir e Ver o Marco da Légua: 25 viva!
O foto-vídeo Ouvir e Ver o Marco da Légua: 25 viva! constou de uma expedição fotográfica e sonora pela Avenida Rômulo Maiorana (antiga 25 de setembro) com o objetivo de colher imagens, narrativas e sons de uma das principais avenidas do bairro, ocorrida em dezembro de 2015. Posteriormente, em janeiro de 2016 foi realizado um foto-varal na esquina com a Travessa Curuzú com as fotografias tomadas. Os sons captados na Feira da 25 e ao longo da avenida foram plasmados na composição original denominada Marco da Légua que propõe a sensação de caminhar na avenida, composta pelo compositor paraense Marcos Cohen. Os registros imagéticos foram orientados pelos seguintes eixos: lixo; sociabilidade; árvores-verde; feira da 25. Pautados na perspectiva etnomusicológica de som e contexto cultural, especialmente a partir do conceito de Paisagens Sonoras, pretende-se ter uma dimensão da sociabilidade e da rotina sonora da Avenida Rômulo Maiorana a partir do vídeo apresentado. O presente projeto teve intenção, também, de ocupar artisticamente o bairro do Marco através do fotovaral, dar a conhecer sua produção cultural e, ao final da pesquisa, produzir além da etnografia, obras artísticas e partir da própria vivência dos artistas (alguns deles moradores do bairro) com o espaço e com a pesquisa. O foto-vídeo está disponível no blog do projeto e no site do LABETNO.
Considerações finais
O projeto está em desenvolvimento e, portanto, espera-se que seus resultados tenham impacto não somente no trabalho etnográfico quanto na estimulação da vida e arte no espaço urbano do bairro do Marco. Conforme mencionado anteriormente, este projeto abre espaço para uma perspectiva de experimentação poética na pesquisa etnomusicológica, numa busca pela compreensão do lugar epistemológico do artista/pesquisador amazônida. Ao mesmo tempo, incrementa discussões sobre a importância da imagem na compreensão do som no âmbito da pesquisa etnomusicológica. Assim, ao final da pesquisa, apresenta-se como produto final um foto-vídeo sonoro com todos os registros feitos pela equipe, com as fotos e a paisagem sonora referente aos pontos percorridos a fim de oferecer um material de divulgação científica dos resultados obtidos.
Referências
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[1] Musicaeidentidadenaamazonia.blogspot.com.br
[2]www.labetno.ufpa.br
[3] Experimentacaopoetica.blogspot.com.br